Zangou-se o fado comigo
Bati á porta do fado
Eu sei onde o fado mora
Olhou-me desconfiado
Por me ver áquela hora
E fez tamanha algazarra
Gritou-me sem ter razão
Disse que a minha guitarra
Nem merece afinação
Zangou-se o fado comigo, vá lá, não foi ordinário
Senão pegava o rastilho
E então o sarilho virava ao contrário
Ouvi-o tão pianinho, na voz tinha tais lamentos
Que eu disse do coração:
Aí seu pimpão, marque lá dois tentos
Agora ao fado, o que resta
Se não lhe arranjam um prémio
É ter de dar uma festa
Para deixar de ser boémio
Não se lembra, o malfadado
Que andou nas tascas mais rascas
E no tempo em que era fado
Jogava o liques nas tascas
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